Após vencer o 3º Desafio de Inovação HolambraTech em junho, a startup Global Eco Agro, incubada da INTEPP (Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente), deu mais um passo importante em sua trajetória. Nesta terça-feira (15), a empresa prudentina se classificou para a segunda fase do Mútua Inova, um evento que visa transformar ideias em soluções reais para os desafios da engenharia, agronomia e geociências no Brasil. Com o projeto “Global Conecta”, a startup propõe uma plataforma inovadora que conecta profissionais vinculados às associações credenciadas ao CREA (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia).
O Mútua Inova é dividido em três fases. A primeira foi híbrida, onde os participantes desenvolveram suas ideias por meio de mentorias e palestras com especialistas, de abril a julho. Após se destacar entre 30 equipes brasileiras e inserida na região Sudeste, a Global Eco participará da segunda fase no Rio de Janeiro, nos dias 4 e 5 de setembro. Já a terceira e última fase, está prevista para os dias 18 e 19 de novembro, em Brasília, reunindo os projetos mais promissores do Brasil no setor.
A Global Eco Agro conta com um time de sócios altamente qualificados, sendo três deles alunos da pós-graduação da UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista): os engenheiros agrônomos e mestrandos Luciano Garrido e Bruno Toroco; o engenheiro agrônomo Marcos Paes; e o médico veterinário e doutorando Fábio Stevanato.
Segundo Garrido, o projeto teve origem durante uma disciplina de Empreendedorismo. “A plataforma foi inicialmente desenvolvida por mim e pelo Fábio em um trabalho de pós-graduação. Na época, contamos com o apoio da professora Fernanda Bagli, gerente da INTEPP, que nos ajudou a refinar a proposta. Para o Mútua Inova, o nosso projetista Bruno Toroco, com o apoio do time, adaptou a plataforma às diretrizes do desafio”, explica.
Bruno Toroco destaca que o “Global Conecta” tem como objetivo principal facilitar a interação entre engenheiros e suas associações. “A plataforma cria uma rede que não só gera renda, mas também permite que esses recursos sejam reinvestidos em benefícios para os próprios usuários. Com a implementação, esperamos intensificar a colaboração entre profissionais e entidades, estimulando projetos mais robustos e inovadores. Além disso, o modelo pode inspirar outras iniciativas no setor agroindustrial e em áreas correlatas”, conclui.