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5 de julho de 2025
Oeste Cidade
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Procurador da Câmara cobra retratação pública de vereador Izaque Silva

Após ampla divulgação do Portal Oeste Cidade sobre a confusão na Câmara de Vereadores envolvendo o vereador Izaque Silva (PL) e o procurador jurídico da Casa, Dr. Fernando Monteiro, a polêmica ganhou novos capítulos e promete esquentar ainda mais com o fim das férias dos parlamentar de meio de ano, previsto para agosto.

Tudo porque o procurador protocolou um requerimento formal pedindo retratação pública por parte do vereador, em resposta a declarações consideradas ofensivas e, segundo ele, inverídicas. No documento de seis páginas entregue à Mesa Diretora, Monteiro relata todas as ofensas que sofreu por parte do parlamentar.

Retratação pública exigida em sessão ordinária

Sentindo-se atingido pelas declarações, o procurador jurídico protocolou um documento oficial junto à Mesa Diretora, exigindo retratação pública por parte do vereador Izaque Silva já na primeira sessão ordinária do segundo semestre.

No requerimento, que possui seis páginas, Dr. Fernando Monteiro relata ter sido alvo de:

  • Pressões para emitir parecer fora dos parâmetros legais;

  • Assédio moral, com danos à sua honra e imagem profissional;

  • Tentativa de agressão física, supostamente ocorrida nos bastidores da Casa.

A gravidade das alegações fez com que o caso saísse do campo político e passasse a ser analisado sob o viés institucional e jurídico.

Reação nos bastidores

A denúncia caiu como uma bomba nos corredores da Câmara. Parlamentares e servidores ouvidos reservadamente afirmam que o clima interno é de extrema tensão. Embora ainda não tenha se manifestado oficialmente sobre o pedido de retratação, Izaque Silva tem mantido o tom crítico à atuação do procurador, especialmente quanto à demora na análise de seus projetos.

Crise institucional à vista?

A expectativa é que a situação seja discutida em plenário logo na primeira sessão de retorno aos trabalhos legislativos. Há quem defenda a instalação de uma comissão de ética para avaliar a conduta do vereador, enquanto outros veem o episódio como um conflito pessoal que não deve extrapolar para o institucional.

Enquanto o caso segue repercutindo dentro e fora do Legislativo, o que era para ser um segundo semestre de retomada de projetos e votações importantes corre o risco de ser ofuscado por uma crise que, ao que tudo indica, está longe de arrefecer.

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