Durante o mês de Julho Amarelo, dedicado à conscientização sobre as hepatites virais, a Diretoria Regional de Saúde (DRS) de Presidente Prudente confirmou três casos de hepatite A registrados em 2025. A informação faz parte do novo painel de monitoramento lançado pelo Governo do Estado de São Paulo, que acompanha em tempo real doenças de transmissão hídrica e alimentar, como hepatite A, febre tifóide e pólio.
A ferramenta permite a visualização de dados por região, faixa etária, sexo e taxa de incidência, sendo acessível pelo público no site: https://nies.saude.sp.gov.br/ses/publico/dtha.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os casos reforçam a importância da prevenção, diagnóstico precoce e vacinação, especialmente em um cenário de aumento no número de notificações em todo o estado. Somente neste ano, São Paulo já soma 949 casos de hepatite A, um crescimento de 90% em relação ao mesmo período de 2024.
“A vacina é uma medida segura e eficaz para prevenir as infecções das hepatites virais. É fundamental que a população esteja atenta aos métodos de prevenção e ao diagnóstico precoce”, destaca Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).
Vacinação é a principal forma de prevenção
A hepatite A é transmitida por via fecal-oral, por meio de água e alimentos contaminados, e pode ser prevenida com a vacina, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir dos 12 meses de idade.
Além disso, o SUS também oferece gratuitamente vacinas contra a hepatite B, administradas em três doses. A hepatite B pode ser transmitida por contato com sangue, sexo desprotegido e uso compartilhado de objetos cortantes. Já a hepatite C, muitas vezes silenciosa, é causada pelo contato com sangue contaminado e pode ser tratada pelo sistema público.
A vacinação em recém-nascidos é fundamental, pois evita a forma crônica da hepatite B, que pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.
Atenção redobrada e controle
Com a confirmação de casos na região de Presidente Prudente, autoridades locais reforçam a importância da vigilância epidemiológica, saneamento básico e educação em saúde. O objetivo é ampliar o acesso à informação, à testagem rápida e à imunização, evitando surtos e reduzindo os riscos à saúde pública.
Durante o Julho Amarelo, unidades de saúde intensificam as ações de orientação e vacinação, especialmente em comunidades vulneráveis.
📌 Saiba mais sobre o painel de monitoramento e os dados atualizados no site: nies.saude.sp.gov.br/ses/publico/dtha