Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas na noite desta sexta-feira (18), na região do Parque do Povo, em Presidente Prudente. O suspeito de 18 anos, tentou fugir da abordagem policial e foi interceptado após perseguição pela Avenida 14 de Setembro. Durante a fuga, ele dispensou porções de maconha, que foram posteriormente localizadas e apreendidas pela Polícia Militar.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais realizavam patrulhamento preventivo no local, conhecido pela prática recorrente de tráfico de entorpecentes, quando avistaram o rapaz, já conhecido dos agentes por envolvimento anterior com o tráfico na região. Ao perceber a aproximação da equipe, o suspeito empreendeu fuga, sendo perseguido por policiais em motocicletas.
Durante a tentativa de evasão, o jovem teria arremessado diversas porções de uma substância identificada como maconha. A equipe policial realizou varredura no trajeto da fuga e localizou sete porções da droga, totalizando 122,23 gramas, acondicionadas em embalagens de tamanhos variados, característica comum do preparo para comercialização.
Versões divergentes
Durante o interrogatório, o suspeito admitiu ser usuário de maconha e alegou ter descartado uma única porção da substância, com peso estimado em 9 gramas, para consumo próprio. Ele negou ser proprietário das demais porções encontradas pelos policiais e afirmou desconhecer a origem do material apreendido.
Apesar disso, os policiais militares responsáveis pela abordagem relataram que o suspeito confessou, no momento da prisão, ter comprado aproximadamente cem reais em maconha. Segundo os depoimentos, o acondicionamento da droga, fracionada em múltiplas embalagens padronizadas, indicava sua destinação ao comércio.
O jovem já havia sido preso anteriormente em maio deste ano pelo mesmo crime. Na ocasião, foram apreendidas em sua posse substâncias como maconha, cocaína e crack. Parte do material foi localizado em sua residência.
Pedido de prisão preventiva
Com base nos elementos do flagrante, a Polícia Civil representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sustentando que o suspeito representa risco à ordem pública. A justificativa apresentada inclui os antecedentes criminais, a reincidência na prática do tráfico e a presença frequente do autuado em uma região amplamente conhecida pela comercialização de drogas.
