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15 de outubro de 2025
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Braço direito de Marcola, Tuta é transferido para presídio de Presidente Venceslau

Em uma operação cercada de sigilo e forte aparato policial, o criminoso conhecido como Tuta, apontado como braço direito de Marcola e integrante da alta cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi transferido nesta quarta-feira (15) para o presídio de Presidente Venceslau (SP).

A ação, coordenada pela Polícia Federal (PF) com o apoio da Polícia Militar paulista, foi tratada com total discrição devido ao risco de um possível plano de resgate articulado por membros da facção. O deslocamento contou com reforço de segurança, incluindo transporte aéreo exclusivo e escolta tática durante todo o trajeto.

O deslocamento contou com reforço de segurança, incluindo transporte aéreo exclusivo e escolta tática durante o trajeto.

O Aeroporto de Presidente Prudente foi fechado, e todo o espaço aéreo da cidade chegou a ser interditado durante a operação. Um grande esquema de segurança foi montado para a chegada de Tuta à unidade prisional, considerada uma das de maior rigor disciplinar do Estado e que já abrigou outros chefes da organização criminosa.

Quem é Tuta, braço direito de Marcola

Foragido desde 2021, Tuta foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde se identificava como Maycon Gonçalves da Silva. As autoridades bolivianas desconfiaram da identidade do homem e, após consulta ao sistema internacional de estrangeiros, descobriram que ele constava na lista vermelha da Interpol. A Polícia Federal brasileira foi acionada e acompanhou todo o processo de extradição.

Em 2024, o criminoso foi condenado a mais de 12 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, além de já possuir duas prisões preventivas decretadas pela Justiça.

A ação, coordenada pela Polícia Federal (PF) com o apoio da Polícia Militar paulista, foi tratada com total discrição.

No dia 18 de maio, Tuta foi extraditado para o Brasil e entregue aos agentes federais em Corumbá (MS). Inicialmente, ele permaneceu sob custódia na Penitenciária Federal de Brasília, por razões de segurança e logística.

A transferência para o sistema prisional paulista foi planejada de forma estratégica e sigilosa, diante de indícios de articulação para fuga ou resgate. Agora, sob vigilância reforçada, Tuta deve permanecer em regime disciplinar rigoroso no presídio de Presidente Venceslau, considerado um dos mais seguros do país.

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