Na madrugada desta quarta-feira, (25), a Polícia Militar de Presidente Prudente (SP) prendeu em flagrante delito um indivíduo, suspeito da prática de furto qualificado. O crime ocorreu por volta da 1h15, em uma residência localizada na rua Professor Kenjiro Nishi, Vila Industrial, imóvel atualmente em processo de reforma.
De acordo com o registro no Boletim de Ocorrência, durante patrulhamento de rotina na rua Campestre, os policiais militares avistaram o suspeito em atitude considerada suspeita, portando uma mochila, duas marmitas e uma sacola. Ao notar a aproximação da viatura, o indivíduo empreendeu fuga em direção à rodovia, sendo alcançado após acompanhamento com o apoio de outras equipes da PM.
Após a abordagem, os policiais localizaram em poder do suspeito uma mochila contendo aproximadamente 7,96 quilos de fiação elétrica de cobre de diversas bitolas e cores, além de um alicate de corte, ferramenta possivelmente utilizada na prática do delito.
As diligências levaram os agentes até a residência alvo da subtração. Embora inicialmente trancada e sem sinais evidentes de arrombamento nas entradas visíveis, foi possível apurar, com base em informações de vizinhos e posterior verificação, que o suspeito escalou o muro perimetral do imóvel para ter acesso ao interior da casa e, em seguida, subtraiu a fiação do forro do teto. O suspeito apresentava ferimento visível no supercílio direito, o qual teria sido ocasionado durante a execução do crime, conforme sua própria declaração.
O proprietário da residência, compareceu à delegacia após ser notificado pelos policiais militares. Ele confirmou a titularidade do imóvel, que encontra-se em fase final de reforma e em processo de negociação para venda. Declarou ainda que não esteve no local do crime e que a propriedade já foi alvo de furtos anteriores.
Durante interrogatório formalizado na Delegacia Seccional de Presidente Prudente, o suspeito confessou integralmente a autoria do furto, alegando estar passando por dificuldades financeiras e afirmando que agiu sozinho. Declarou também ser dependente químico e pai de um filho menor de idade. Informou não possuir advogado constituído e revelou antecedentes criminais, incluindo passagens por furto, roubo majorado e lesão corporal.
Diante dos fatos, o delegado responsável pelo plantão, reconheceu a legalidade da prisão em flagrante, como a confissão do investigado, o depoimento convergente das testemunhas policiais, os objetos apreendidos e o histórico criminal do autuado.
Dada a reincidência delitiva do autuado, a gravidade concreta do fato e o risco iminente de reiteração criminosa, o delegado converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.
Com a formalização do auto, o investigado foi indiciado, recebeu sua nota de culpa e permaneceu à disposição da Justiça para audiência de custódia.