Dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas na noite de sexta-feira (25), em uma residência localizada na Rua Júlio Tiezzi, no Centro de Presidente Prudente. A ocorrência foi atendida por policiais militares, após denúncia via COPOM indicando que um homem tatuado estaria armado no local.
Ao chegarem ao endereço, os policiais avistaram um indivíduo, de 36 anos, com várias tatuagens que, ao notar a aproximação da viatura, jogou um objeto no chão e correu para dentro da casa, ele foi detido ainda no quintal. Durante a revista, foram encontrados com ele um celular e R$ 172,10 em dinheiro.
O objeto descartado, tratava-se de uma carteira contendo 14 pedras de crack e 9 porções de cocaína. Aos policiais, o suspeito confessou que estava vendendo drogas para “fazer um dinheiro”, alegando dificuldades financeiras após separação conjugal.
Dentro da residência, os PMs encontraram um jovem de 19 anos, na cozinha. Com ele, nada de ilícito foi localizado, apenas um celular. O jovem afirmou morar no local e admitiu conhecer o outro suspeito, dizendo que ambos vendiam entorpecentes ali.
Apesar disso, em depoimento à autoridade policial, o rapaz tatuado, assumiu sozinho a propriedade da droga, negando qualquer associação como o jovem que estava no interior da casa. O próprio rapaz negou envolvimento no tráfico, dizendo-se apenas usuário, embora tenha admitido ter vendido um pino de cocaína “que havia sobrado”, conforme teria registrado em mensagens no celular apreendido.
Além dos celulares encontrados com os suspeitos, outro aparelho foi localizado sobre a mesa da cozinha, cuja propriedade foi negada por ambos.
Diante das evidências – incluindo a quantidade e forma de acondicionamento da droga, os depoimentos dos envolvidos e testemunhas –, o delegado Eduardo Iasco Pereira, da Delegacia Seccional de Presidente Prudente, ratificou a prisão em flagrante dos dois suspeitos.
Por se tratarem de crimes com pena alta, não foi arbitrada fiança, e os autores permanceram detidos, à disposição da Justiça. A Polícia Civil também representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, destacando o risco de reiteração criminosa e a necessidade de garantir a ordem pública.