A Polícia Civil, prendeu na noite desta sexta-feira (22), dois indivíduos integrantes de uma organização criminosa especializada no furto de caminhonetes. A prisão foi realizada no Jardim Aquinópolis, em Presidente Prudente (SP).
As investigações apontam que o grupo criminoso vinha sendo monitorado há cerca de quatro meses. A quadrilha tinha como alvo principal caminhonetes da marca Toyota, modelo Hilux, utilizando módulos eletrônicos para subtraí-las. Os veículos eram furtados principalmente à noite, enquanto estavam estacionados em via pública, e, conforme apurado, a maior parte era transportada para outros países da América do Sul. Esta prática tem se tornado recorrente em diversas regiões do país.
Ao todo, seis caminhonetes foram furtadas em Presidente Prudente (SP). Após identificar um dos suspeitos, um homem de 36 anos, morador de Londrina (PR), a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão temporária, que foi concedida. Durante a investigação, foi descoberto que o suspeito utilizava documentos falsos, o que levou a Polícia a monitorar suas atividades de perto.
Na madrugada deste sábado (23), a equipe recebeu informações de que o grupo retornaria ao município para novos furtos. Confirmada a movimentação suspeita, os policiais localizaram o imóvel onde dois integrantes, incluindo o foragido, aguardavam a oportunidade de agir novamente. A residência foi monitorada, e assim que a presença do suspeito foi confirmada, a Polícia Civil realizou a prisão.
Junto com ele, foi detido um homem de 45 anos, também morador de Londrina (PR), comprovadamente integrante da quadrilha e que estava no local com o objetivo de participar de um novo furto. A investigação ainda revelou que outros indivíduos prestavam apoio logístico à dupla, inclusive no dia da prisão.
Os dois suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa, desobediência, resistência e lesão corporal, já que reagiram durante a ação policial. O primeiro suspeito identificado também será indiciado pelos seis furtos majorados-qualificados, cujas penas somadas podem ultrapassar 48 anos de prisão.
A Polícia Civil reforça que as investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar e prender todos os demais integrantes da organização criminosa.
