Na noite desta segunda-feira (15), policiais militares prenderam em flagrante um jovem de 18 anos por furto de veículo e tráfico de drogas em Presidente Prudente (SP). A ocorrência foi registrada no Plantão da Polícia Civil, envolvendo ainda outras quatro pessoas que estavam na residência alvo da ação policial, mas que foram ouvidas e liberadas.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais realizavam patrulhamento quando receberam alerta do Copom sobre o furto de uma motocicleta Honda/CG 160 Start, ocorrido na Avenida Tancredo Neves. Durante diligências, a moto foi localizada estacionada na Rua Maracanã.
Enquanto a equipe aguardava no local, o suspeito, saiu de uma residência e pegou a motocicleta. Ele foi abordado e confessou ter furtado o veículo, relatando que utilizou uma colher de cozinha adaptada como chave falsa para dar partida e que pretendia vendê-lo em seguida.
Os policiais então se deslocaram até a residência de onde o suspeito havia saído, endereço já conhecido por denúncias de tráfico de drogas. Com autorização da moradora, foi realizada busca no imóvel. No quarto de uma mulher, os policiais localizaram um recipiente plástico com cinco pedras de crack, totalizando 14,13 gramas, além de duas tesouras.
Além da mulher, estavam na casa a filha dela, o namorado e um sobrinho da dona do imóvel. Todos foram conduzidos à delegacia e negaram ter conhecimento da droga encontrada. Em novo depoimento, o suspeito abordado na rua, assumiu também a propriedade do entorpecente, afirmando que já realizava a venda de drogas nas imediações da casa há cerca de um ano e que teria escondido a substância no quarto da dona da casa sem o conhecimento dela.
Na delegacia, foram apreendidos os celulares de todos, além de um cartão bancário pertencente a filha da dona da casa que estava com o suspeito. A motocicleta foi devolvida ao proprietário, após perícia técnica.
O suspeito, foi indiciado pelos crimes de furto qualificado e tráfico de drogas. O delegado decretou a prisão em flagrante e representou à Justiça pela conversão em prisão preventiva, alegando gravidade dos crimes e risco à ordem pública.