Na madrugada desta terça-feira (30), policiais militares prenderam em flagrante um casal acusado de tráfico e associação ao tráfico de drogas, em uma residência localizada na Rua José Carlos Pimenta, no Jardim Marisa, em Presidente Prudente (SP).
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Central de Flagrantes, a ação foi desencadeada após denúncias anônimas que indicavam que o casal estaria comercializando entorpecentes no endereço. Durante as diligências, os policiais flagraram movimentação suspeita no local.
No momento da abordagem, um homem conseguiu fugir, mas outro indivíduo, o suspeito de 30 anos, foi detido e confessou ser usuário de crack. Ele afirmou que havia entregue R$ 10 a um rapaz para a compra da droga quando foi surpreendido pela equipe policial.
Dentro do imóvel, os agentes encontraram uma mulher também de 30 anos, que relatou morar com um rapaz de 42 anos. Ambos estavam no interior da casa no momento da abordagem. No quarto, ao lado do rapaz, os policiais localizaram 29,4 gramas de crack, divididos em porções prontas para a venda, além de R$ 516,25 em espécie guardados em uma pochete.
Também foram apreendidos quatro celulares (três da marca Samsung e um Redmi, todos com telas trincadas), duas bolsas, além de anotações manuscritas que, segundo a Polícia Civil, sugerem controle de vendas de entorpecentes. Todo o material foi recolhido e lacrado.
Denúncia confirmada
Segundo o registro policial, a cena presenciada pela equipe corresponde ao chamado “tráfico varejista”, com usuários sendo atendidos diretamente no imóvel, o que reforça as denúncias que já vinham sendo recebidas pela corporação.
Durante depoimento, o casal negou envolvimento com o tráfico. Ela declarou que o dinheiro encontrado seria de sua propriedade, mas apresentou versões divergentes sobre o valor apreendido.
O delegado de plantão, representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva para ambos os investigados. A justificativa é a gravidade do crime, a reincidência e o risco de reiteração delitiva.
Consta nos antecedentes criminais que os supeito havia deixado a prisão em maio deste ano, após condenação anterior por tráfico de drogas. Já a mulher oi posta em liberdade em agosto, também por envolvimento no comércio ilícito de entorpecentes, e segue respondendo a processo por crime da mesma natureza.
Investigação em andamento
Além da prisão, a Polícia Civil solicitou autorização judicial para a quebra de sigilo e análise do conteúdo dos celulares apreendidos, medida que deverá ser conduzida pela 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE/DEIC), a fim de identificar possíveis conexões com outros envolvidos no tráfico.
O delegado também pediu a incineração da droga apreendida, conforme prevê a legislação antidrogas.