Estava aqui assistindo a um vídeo e cheguei à seguinte conclusão: é muito fácil para um militante pago com o nosso dinheiro — porque é patrocinado — manter o “padrão Globo de qualidade” com verba pública. Quero ver fazer esse mesmo padrão Globo ganhando o próprio dinheiro, concorrendo honestamente. Aí sim seria complicado.
Nesse vídeo, o comentarista da Globo afirma que não acredita que haja bolsonarismo moderado. Segundo ele, sobre a direita moderada:
“É importante que o Brasil tenha uma direita não golpista. Agora, o bolsonarismo pressupõe radicalização, pressupõe você tentar subverter a democracia.”
Agora, veja bem: você acredita ou não, mas tudo isso é planejado. Eles já estão construindo a imagem de um candidato de centro-direita — candidato do sistema, candidato do centrão. É preciso começar a observar os movimentos. A direita até pode, é bom que exista uma direita.
Mas eles chamam os bolsonaristas de radicais. Querem colocar esse rótulo na testa de todos nós que apoiamos Bolsonaro. Querem dizer que radical é aquela velhinha que está presa, a mulher que usou um batom verde e amarelo, a gente que pegou a bandeira, que vestiu a camisa do Brasil. Para eles, nós somos os radicais, os extremistas.
Enquanto isso, aqueles que invadiram terras, mataram bichos, botaram fogo, assaltaram bancos, mataram e depois foram anistiados — muitos deles hoje até do lado da bancada — esses não. Esses, para eles, foram “normais”. Os radicais e a extrema direita somos nós, os bolsonaristas.
Então, se prepare. O ponto aqui é o seguinte: eles já estão preparando um candidato para você poder chamar de “meu”, quando na verdade é deles, para eles e por eles. Será que vamos cair nessa armadilha de novo? Lá vem o teatrinho das tesouras… o novo Fernando Henrique está surgindo por aí. Vamos descobrir juntos.