São esses aí os novos ídolos da geração perdida que o Brasil está formando. São esses os bons exemplos? E você, como pai ou mãe, o que tem feito para mostrar ao seu filho que algo precisa ser mudado?
Dias atrás, comentei sobre o que anda errado nesse país. O problema é muito mais profundo do que parece: quando um jovem, ligado a facções criminosas, filho de um grande líder do crime, passa a ser vocacionado e admirado por outros jovens, percebemos que vivemos uma inversão perigosa de valores.
O Brasil atravessa um momento em que os bons exemplos não encontram espaço, enquanto os maus exemplos ganham palco e reconhecimento. Esse cenário, se continuar, atingirá não apenas a juventude atual, mas também nossos filhos e netos.
O mais grave é ver figuras ligadas ao crime sendo transformadas em potenciais candidatos políticos, com chances reais de eleição. Se esse é o perfil de quem ocupará Brasília, que valores podem ser defendidos lá dentro?
Enquanto isso, bandidos são soltos todos os dias após atacarem a polícia e o Estado, ao mesmo tempo em que pessoas comuns — muitas mulheres e idosos — permanecem presas há meses por participação nos atos de 8 de janeiro. Até mesmo o ex-presidente Bolsonaro, cuja prisão preventiva foi fundamentada em argumentos agora questionados pela própria PGR, segue sem resposta definitiva.
É essa a realidade: criminosos ganhando liberdade e admiração, enquanto cidadãos comuns enfrentam perseguição. Se você não está prestando atenção, se não está se importando, olhe para o seu filho agora e diga a ele, com todas as letras: “Estou pouco me importando com o teu futuro.”
Porque é exatamente isso que muitos estão fazendo — e o preço a pagar pode ser alto demais.
