Na tarde deste domingo (10), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem de 22 anos acusado de furtar uma loja de revenda de veículos localizada na Vila Comercial, em Presidente Prudente (SP).
Segundo informações do boletim de ocorrência, por volta das 14h30, os policiais foram acionados após a vítima, um empresário de 56 anos, ser informada por um funcionário de que o portão do estabelecimento estava arrombado e um veículo se encontrava ligado na frente da loja.
Ao chegar ao local, o proprietário constatou que o cadeado havia sido rompido. Dentro do comércio, havia sinais de grande desordem: portas arrombadas, uma de vidro blindex quebrada e marcas de vandalismo, incluindo fezes espalhadas pelo interior.
De acordo com as imagens do circuito de segurança, o suspeito localizou a chave de uma caminhonete Fiat Toro que estava no escritório. Ele ligou o veículo e o utilizou para arrebentar o portão, danificando gravemente a parte dianteira, o capô e o para-brisa. Após abandonar o automóvel no local, o homem fugiu a pé levando dois notebooks — um da marca Acer e outro Dell — que não foram recuperados.
Com base nas características físicas e nas roupas identificadas pelas câmeras, equipes da PM iniciaram patrulhamento. O suspeito foi localizado na região da linha férrea, no cruzamento da Avenida Mendes de Morais com a Avenida Tancredo Neves. Ao perceber a aproximação policial, ele tentou fugir, sendo perseguido até a Avenida Brasil, onde acabou caindo próximo a um hotel.
Durante a abordagem, foi necessário uso moderado de força devido à resistência apresentada. O suspeito sofreu escoriações no rosto, queixo, ombros e braços em razão da queda. Ele afirmou ser usuário de crack e negou ter furtado os notebooks, levantando a suspeita de que os aparelhos tenham sido trocados por drogas.
Após a prisão, o homem apresentou mal-estar e vômito, sendo socorrido por uma ambulância e encaminhado à UPA Guanabara, onde permanece sob escolta policial.
Considerando os antecedentes e a reincidência do suspeito, foi solicitada a conversão da prisão em preventiva para garantir a ordem pública. Os notebooks levados não foram recuperados até o momento.
