Na tarde desta sexta-feira (26/09), por volta das 13h30, a Polícia Militar prendeu em flagrante, um homem 35 anos, suspeito de tráfico de drogas, em uma residência alugada para festas no Jardim Everest, em Presidente Prudente (SP). A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil como tráfico de entorpecentes, após apreensão de maconha e cocaína no local.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais militares realizavam patrulhamento quando receberam denúncia anônima de que em uma casa com piscina estaria ocorrendo consumo e comércio de drogas, promovido por um homem que havia chegado de motocicleta e estaria organizando uma festa.
Duas equipes foram acionadas para o apoio, e ao chegarem ao endereço encontraram o portão semiaberto. Os policiais visualizaram um suspeito no quintal, que ao perceber a aproximação das viaturas jogou um objeto no chão e correu para dentro da casa. Durante a varredura, o homem foi encontrado deitado em um dos quartos com uma mulher, simulando estar dormindo.
No quintal, foi recuperado o objeto dispensado, constatando-se tratar de uma porção de maconha. No quarto, os policiais localizaram dois cigarros da mesma substância, que tiveram a propriedade assumida pela jovem de 20 anos, que declarou ser usuária. Também foram apreendidos dois aparelhos celulares, um deles encontrado debaixo do travesseiro onde Sérgio estava deitado.
Em seguida, os policiais vistoriaram a motocicleta CG estacionada na garagem. Dentro do capacete, escondidas no forro, foram encontradas 30 porções de cocaína embaladas em sacos plásticos ziplock. Ao todo, foram apreendidos 24,86 g de maconha em forma de pedra e 12,70 g de cocaína. O suspeito negou a propriedade das drogas e do celular encontrado, mas apresentou versões contraditórias sobre sua presença no local e foi identificado com antecedentes por tráfico, receptação e roubo.
A jovem confirmou ter passado a noite anterior na casa do rapaz, mas disse não saber da presença das outras drogas. Ela foi enquadrada pelo artigo 28 da Lei de Drogas, que prevê medidas educativas e não prisão para usuários.
Com base nas provas apresentadas e nos depoimentos das testemunhas, a Polícia Civil lavrou o auto de prisão em flagrante contra o rapaz por tráfico de drogas. O delegado representou pela conversão da prisão em preventiva, argumentando que o crime é grave, equiparado a hediondo, e que a liberdade do indiciado colocaria em risco a ordem pública.
