Caso o vereador Izaque Silva (PL) tenha seu mandato cassado, quem deve assumir sua vaga na Câmara Municipal é Paulo Fernandes Ribeiro, mais conhecido como Paulo do Imperial. Nas eleições municipais de 2024, ele obteve 1.526 votos, o que representou 1,40% dos votos válidos, sendo assim o primeiro suplente do Partido Liberal (PL).
Paulo já tem passagem pela Casa e experiência como vereador durante a legislatura passada e foi empossado como vereador em 29 de outubro, após a morte da vereadora Miriam Brandão.
Durante seu discurso na época da posse, prometeu compromisso legal com a população: “Prometo exercer com dedicação e lealdade o meu mandato, respeitando a lei e promovendo o bem geral do município”‘disse na época.
O que fez como vereador?
Apesar de empossado após o período regular de protocolo, Paulo apresentou e teve aprovado um requerimento verbal. Nele, solicitou ao Executivo municipal que o prédio da antiga Escola Municipal Edson Lopes, na Vila Formosa, fosse cedido a uma entidade que atenda pessoas com autismo. O gesto foi bem recebido pelos colegas de plenário.
“Quero solicitar providências para o senhor prefeito ceder para uma entidade que atenda pessoas com autismo o prédio da antiga Escola Municipal Edson Lopes, que possa ser aproveitado por essa instituição”, explicou, agradecendo também a presença de amigos, familiares na ocasião.
Incerteza no ar: Izaque pode ou não ser cassado
Apesar das discussões em torno de uma possível cassação, o cenário ainda está indefinido. Há quem acredite que a situação não deve avançar e que, politicamente, “tudo pode acabar em pizza”, com Izaque mantendo-se firme e pleno em seu mandato.
Por outro lado, existe uma ala mais crítica que pressiona pela cassação e acredita que a substituição é inevitável, especialmente diante dos últimos acontecimentos e desgastes políticos envolvendo o vereador.
Tudo dependerá dos próximos passos de Izaque Silva com seu retorno às atividades legislativas. Um pedido público de desculpas ou um pronunciamento direto no plenário pode ajudar a aliviar a pressão. No entanto, há quem diga que isso não será suficiente para conter o desgaste e que o movimento pela sua saída continuará.
Enquanto isso, a população, os colegas de Câmara e os bastidores da política local seguem atentos aos desdobramentos. Os próximos dias e meses devem ser decisivos para definir o rumo que a história tomará.